Herói ou vilão? O difícil papel do revisor.

Luís Fernando Veríssimo, conhecido e bem-humorado autor brasileiro, diz que os revisores só não dominaram o mundo ainda, porque não se deram conta do poder que têm. Eles desestabilizariam qualquer regime com acentos indevidos e pontuações maliciosas.

Brincadeiras a parte, é fato que o trabalho de conferência é de muita responsabilidade e exige atenção redobrada ao se ter em mãos o trabalho de um colega. Toda vez que manda um texto ou uma arte para a conferência, o autor se coloca nas mãos do revisor, esperando que seu parceiro não falhe.

Existe um exemplo histórico do que uma revisão desatenta pode fazer. Uma das edições da Bíblia, publicada na Inglaterra no século XVII, ficou conhecida como a “Bíblia má”, porque a injunção “Não cometerás adultério” saiu sem o “não”. Uma prova de que nem a palavra de Deus está livre do poder da conferência!!!

Garantir que uma peça esteja clara nem sempre é algo óbvio. Muitas vezes as ideias são boas, mas aparecem mal formuladas. E aí, entra outra função da conferência, ajudar na clareza e na coerência do que está sendo exposto.

Na revisão são realizadas a correção ortográfica, a adequação de layouts e a verificação das informações. No entanto, jamais devem ser alteradas as características individuais do autor. As ideias devem ser mantidas, porém a forma de expressá-las pode ser reelaborada, caso seja necessário.

Um texto coeso, sem erros gramaticais ou ortográficos, deixa evidente o cuidado e a preocupação da equipe com o resultado final. E isso é o que todo cliente precisa, ter a certeza de que o seu produto e o seu negócio estão em boas e dedicadas mãos!

Nossa tribo separou um exemplo que ilustra a importância da conferência. E se você souber de algum caso, conte aqui para gente!

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