Como trazer um discurso mais humano para sua marca?

Algumas dicas e exemplos de como “humanizar” a sua marca a fim de trazer bons resultados.

Os tempos mudaram, a forma de se comunicar também. Hoje uma marca não é mais vista como uma empresa em forma de imagem e um instrumento de marketing, a marca é classificada por seus posicionamentos e opiniões e são capazes até de despertar sentimentos nos consumidores. Esse processo de humanização não acontece da noite pro dia, mas traz bons resultados.

Hoje a força de uma marca é determinada pela sua personalidade e seu branding reflete a filosofia da empresa. É como se ela fosse uma pessoa, que possui suas próprias ideologias, personalidade e histórias.

Mas por que isso traz resultados? Nós, consumidores, confiamos mais em pessoas do que em uma figura. Quando uma marca assume uma posição mais perto da humanidade, desperta empatia e uma identificação mais rápida do público com o produto e/ou serviço.

Um bom exemplo disso é o storytelling, onde a campanha é capaz de despertar emoções intensas e com mais chances de se tornar memorável junto ao público.

Veja alguns exemplos:

1 – Absolut

 

2 – Volvo

 

Com esse modelo, a marca consegue se posicionar frente a alguma questão (como no exemplo da Absolut) e deixar uma mensagem essencial através de emoções.

A Tupã também realizou uma campanha que foi capaz de despertar sorrisos a rodo quando a assistimos, você pode conferir clicando aqui.

Ok, imagino que você esteja querendo saber por onde começar. Estamos aqui pra ajudar e dar alguns exemplos sobre o que fazer e não fazer durante esse processo. Aqui estão os primeiros passos para uma humanização da marca:

1 – Essência.

Qual é o DNA de sua empresa? Qual é a história dela? Encontre o que faz o seu serviço ser um destaque e trabalhe nesse conceito.

2 – Propósito.

Defina aonde você quer chegar além do objetivo econômico. Escolha como você quer ser visto no mercado e transmita isso em seu conteúdo.

3 – Causa.

Quais são as causas que você defende? Como você se posiciona a frente dos acontecimentos do mundo? Essa parte é importantíssima, diversas marcas já se fortaleceram ou ficaram com a reputação comprometida através do posicionamento.

Falando em errar, é claro que ninguém está passível de erros, com marcas não é diferente. Afinal, errar é humano, certo?

Nenhuma empresa será perfeita, o diferencial está na maneira como ela retrata quando erra. Separamos alguns exemplos de erros que precisaram ser contornados:

1 – Reserva

Foi assim que a Reserva iniciou seu pedido de desculpas após a campanha de dia dos namorados deste ano, que tinha referências a sexo e ironizava o romantismo da data.

A repercussão foi negativa por boa parte dos seguidores, que acusaram a campanha de ter cunho machista e ser ofensiva.

As postagens foram retiradas e o pedido de desculpas veio 5 dias após o dia dos namorados, junto com ele a explicação do porquê da campanha, a fim de esclarecer o público:

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Desculpem-nos pelo indesculpável. Dito isto, cabe a nós aqui uma explicação do ocorrido. Não que esta explicação justifique o erro. Para o dia dos namorados, queríamos falar sobre amor à flor da pele e sexo, mas erramos feio na forma, no tom do lançamento e nas respostas. Se a intenção era boa, pouquíssimo importa. O que importa é que fomos desrespeitosos e ofendemos muita gente. Inclusive muitas pessoas que conosco trabalham. Tínhamos uma campanha programada para os próximos 30 dias que não será mais utilizada e por respeito às pessoas que se ofenderam, também apagaremos todos os posts já feitos. Novamente, de coração, nos desculpem. Esta campanha precisa e vai morrer aqui.

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2 – Dove

A empresa Dove errou demasiadamente ao veicular esta imagem nas redes sociais:

A campanha despertou uma onda de críticas por seu caráter racista. A empresa teve que pedir desculpas, mas não foi o suficiente, os internautas lembraram que essa não foi a primeira vez que a empresa errou ao representar mulheres negras:

“A imagem que postamos recentemente em nossa página do Facebook errou ao representar mulheres negras. Nós nos arrependemos profundamente pela ofensa que causamos.”

“Ok, Dove. Uma campanha racista torna você um suspeito. Duas tornam você culpado.”

A partir desses exemplos, temos mais um passo nesse processo: se errar, peça desculpas.

Deu pra ver que o posicionamento é importante, certo? Estar antenado também. Sabemos que a publicidade tem muita influência na mente do consumidor, mas este atualmente não é passivo e deve ser cada vez mais ouvido se a empresa deseja ser bem vista.

Bom, todo esse processo de humanização não se constrói de uma hora para outra, mas traz bons resultados. A aproximação entre o consumidor e a marca é recompensadora, e pode ser muito divertida!

Ah, se você ficou muito interessado, mas não sabe como executar, que tal trocar uma ideia com a gente? Clique aqui para entrar em contato e quem sabe podemos criar uma personalidade para sua marca juntos?




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